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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Neuroplasticidade


A neuroplasticidade é uma propriedade natural do sistema nervoso dos indivíduos caracterizada por alterações funcionais e/ou morfológicas nos neurônios em resposta a lesões, hormônios, drogas ou estímulos ambientais.
Existem cinco tipos de plasticidade neural: regeneração, plasticidade axônica, dendrítica, somática e sináptica. Esta última possui fundamental importância na formação de redes neurais, permitindo o desenvolvimento adequado da capacidade cognitiva dos indivíduos.

Estas últimas, também chamadas de fatores neurotróficos, possuem um papel-chave nos fenômenos de plasticidade, sendo caracterizadas como uma classe de moléculas que agem para dar apoio ao crescimento e à diferenciação nos neurônios em desenvolvimento. Os fatores neurotróficos são produzidos em grandes quantidades no cérebro, tanto pelos neurônios quanto pela neuróglia, e podem afetar os neurônios regulando seu crescimento e proporcionando um padrão adequado das conexões entre as células neurais.
As ações por meio desses fatores podem ocorrer desde a vida embrionária até a idade adulta, com redução progressiva de acordo com o aumento da idade. te, sabe-se que elas passam a ser sintetizadas em maior quantidade pelo tecido nervoso submetido a traumas.
Atualmen

Existem 5 tipos de neuroplasticidade: regeneração, plasticidade axônica, dendrítica,
somática e sináptica. Quando o sistema nervoso sofre uma lesão estrutural ou funcional, este experimenta mudanças no intuito de restaurar estas lesões. Atualmente, sabe-se que a plasticidade neural, sob a forma de regeneração, ocorre principalmente no sistema nervoso periférico (SNP), tendo em vista que esta é facilitada por um ambiente favorável composto por mielina que, por sua vez, é produzida pelas células
de Schwann, o qual orienta o crescimento axonal. 
por exemplo, podem obter uma recuperação das funções de maneira parcial ou completa caso haja uma intervenção rápida.


Existe uma etapa da vida em que há um período de maior neuroplasticidade, chamado
período crítico, que ocorre por meio da plasticidade axônica ou ontogenética.

A plasticidade dendrítica é caracterizada por alterações no número, no comprimento, na disposição espacial e na densidade das espinhas dendríticas, principalmente nas fases iniciais de desenvolvimento do indivíduo.
 As espinhas dendríticas constituemse de micropetídeos privilegiados que concentram íons e pequenas moléculas influentes na transmissão de informações entre os neurônios. O padrão das espinhas dendríticas se modifica dinamicamente com a aprendizagem, possuindo um importante papel nas funções neurais altas.  Em alguns casos este padrão pode se modificar, resultando em disfunções entre as conexões interneurais. Estas alterações estão relacionadas a diversas patologias, dentre elas a síndrome do X Frágil, síndrome de Rett, Retardo Mental, Neurofibrimatose e Epilepsia.

A plasticidade somática pode ser entendida como a capacidade de regular a proliferação ou a morte de células nervosas. Somente o sistema nervoso central embrionário é dotado de tal capacidade, e ele não responde a influências do meio externo.
diferentes tecidos no organismo, além de gerar cópias idênticas de si mesmas. Por causa dessas duas capacidades, as células-tronco são objetos de intensas pesquisas, pois poderiam, no futuro, funcionar como células substitutas em tecidos nervosos lesionados ou doentes, como nos casos da doença de Alzheimer , Parkinson, Acidentes Vasculares Cerebrais , entre outros.

A plasticidade sináptica é caracterizada por alterações nas sinapses entre as células
nervosas. As sinapses são conexões especializadas que permitem transmitir informação desde um neurônio a outro.
fundamental nos processos do aprendizado e memória, os quais serão detalhados
adiante.
O Processo da Plasticidade Neural
Uma maneira de se entenderem os processos de plasticidade é por meio da teoria proposta por Hebb.
com que esta envie estímulos mais fortes para as outras e assim sucessivamente.
O glutamato é um neurotransmissor que desempenha um papel-chave na plasticidade
neural.
mediadores das respostas produzidas quando o glutamato é liberado de uma membrana présináptica, ao passo que os receptores NMDA permanecem com seus canais bloqueados. Quando existe uma estimulação elétrica mais forte, ela acaba por abrir os canais do receptor NMDA. Esta abertura permite um influxo de íons de Ca.

Os mecanismos pelos quais ocorrem os fenômenos de plasticidade podem incluir modificações sinápticas do receptor, da membrana e neuroquímicas.

Um comentário:

  1. Como diria disse um colega alguns dias atráz citando um professor: "a o drama da ciência quando se fala em neuroplasticidade se resume assim: Imagine os neurônios como arvores, você pode controlar o rumo que os galhos irão tomar, mas não das folhas".

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